Circulo da Pedra Azul

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A FORMA INFORMA

Circulo da Pedra Azul

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Quem sou eu

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Sao Paulo, SP, Brazil
Materializo em formas as informações que chegam do mundo invisível e energético para que depois elas vibrem a informação recebida. Tenho muitas habilidades criativas, escultora, designer, ceramista, joalheira e escritora. Como artista tenho no meu currículo varias exposições em galerias de artes no Brasil e no exterior. Desde 1981 me dedico ao projeto Circulo da Pedra Azul, que fala da nova consciência na Terra. Escrevo livros, dou palestras, guio processos de auto conhecimento e workshops sobre Criação.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O sufoco do eu mesmo, o íntegro.

 Nosso Conhecimento foi fragmentado em muitas partes e como conseqüência perdemos o saber inteiro.

  A Ciência e a Sabedoria Antiga formavam juntas o Grande Conhecimento, num tempo muito antigo, e eram um só, o Conhecimento.  


  O Grande Conhecimento era todo o saber, todas  as ciências juntas, falava do saber de tudo, do Conhecimento Humano na Terra e no Cosmo. Foi subdividido em muitas: Física, Antropologia, Matemática, Geologia, Astrologia, Astronomia, Medicina. E de tal forma que a Matemática não conversa com a Literatura, a Astrologia não conversa com a Medicina e a Medicina não sabe o que dizer a Matemática. 


  Neste outro tempo todas se complementavam, uma era parte da outra, podia-se chegar a qualquer delas pelo caminho da outra, pois eram integradas. Hoje a Matemática está apartada da Física, a Literatura distante da Astrologia. Mas poderiam estar sendo aplicadas na escola em uníssono, em complementação. O saber não é dissociado em suas partes, podemos incluir a Matemática em aulas de Redação, podemos estudar Geografia nas aulas de Historia e ainda colocar a Psicologia junto.

  Nós mesmos também fomos divididos: mentais, sensíveis, emocionais, racionais, intuitivos. E cada característica dessa é separada da outra. As áreas passaram a ser Humanas e Exatas. Humano não pode ser exato, exato não é humano. As pessoas racionais vão estudar Ciências Exatas, as mentais vão para Química, as emocionais estudam Psicologia. Os sensíveis não se relacionam com a Matemática, os emocionais não se dão com a Física. E dependendo dos valores, econômicos ou políticos, ou ainda de personalidade, não podem se aplicar a ciência alguma.

Fomos despedaçados, nós mesmos e nosso conhecimento. Deixamos de ser inteiros, de ser íntegros, conosco mesmo, com os que nos rodeiam e com o Conhecimento. Somos em nossa origem seres vivos indivisíveis, inteiros, íntegros: na personalidade, no conhecimento, nos sentimentos, sabedoria e no corpo físico. O ser indivisível, que está inteiro e integro, é o eu mesmo, a essência verdadeira e real do ser humano terreno. Este eu mesmo é como uma fonte e jorra incessantemente informação e criação pois é parte da Fonte Maior. É uma nascente de energia criativa inesgotável, de informação e comunicação. 
O nosso eu mesmo, nossa fonte pessoal divina, é nosso Mestre, o sábio, um ser  íntegro, inteiro. 

  Se nos fragmentamos e perdemos contato com a nascente em nós, nos privamos de nossa fonte criativa e do Mestre, o eu mesmo, que conhece o Amor, a Paz e a Coragem. Esse eu mesmo Mestre, é o aspecto do ser divino que somos, imagem e semelhança de uma Grande Consciência Divina Criadora, e nós mesmos também criadores.

 Essa fonte íntegra, o eu mesmo, o Mestre, nós a chamamos de  espírito ou consciência cósmica.
 O Amor é a experiência/consciência de ser ligado à Grande Consciência Criadora em todos os universos, e podemos estar conectados  a eles através do nosso Mestre. 
Eveli - Pitá Yuerá

"Ao termos-nos afastados da nascente passamos a nos procurar, e nos encontramos em nossa própria auto-imagem.
Quanto mais nos fixamos em nossa auto-imagem, fomos desenvolvendo a vaidade e a auto-piedade, e isso se tornou a fonte das misérias do homem moderno. Passamos a gastar cada vez mais tempo estimulando nossa imagem. Para isso aumentamos nossos tesouros e os comparamos com os tesouros dos nossos vizinhos e amigos. Já faz bastante tempo que renunciamos a nos mesmos, o eu mesmo
Hoje estamos anestesiados e embevecidos dentro de um brilhante caleidoscópio de espelhos que nossa sociedade consumista nos oferece, nos mesmos já estilhaçados em pedacinhos coloridos, esquecendo-nos de examinar nossos anseios mais profundos, esquecendo-nos da importância e objetivo da Vida.
Ao perder totalmente o contato com a nascente, e tendo por conseqüência perdido a integridade, torna-se necessário leis e regras para a comunidade. Leis e regras que não conseguem trazer a felicidade nem a satisfação, nem a sensação de estar pleno e inteiro, saciado. Leis e regras que não nos auxiliam em nada e ainda nos colocam a serviço num turbilhão de obrigações que tomam nossos pensamentos e fazem adormecer nossa consciência.
Com nossa consciência adormecida e desconectados da sabedoria e do Mestre, somos lançados nos sentimentos de medo e insegurança e por fim na degradação e nas misérias do ser humano". 
Dom Juan- Carlos Castaneda- Releitura de Pita Yuerá

sábado, 18 de dezembro de 2010

O sufoco da criação

O poder de criação, a criatividade, e inerente a todo ser humano. Nascemos todos com ele. Todos nós temos potencial e capacidade para criar.
Desenvolver a criatividade e sermos criadores, é pensar e agir em conexão com a Grande Consciência Criadora e ao mesmo tempo estar conosco, isto é, ser no eu mesmo.

Desenvolver a criatividade expande o pensamento e consequentemente a consciência. Expandir a consciência significa estar integro, inteiro, mais sensível a beleza, a justiça, a paz, a ética e aos sentimentos de amor.

Quando desenvolvemos o pensamento chegamos á inteligência, inteligência desenvolvida é consciência, e quando expandimos a consciência, a desenvolvemos, atingimos o Mestre, o nosso eu mesmo.
O eu mesmo é a fonte criativa, portanto quando desenvolvemos a consciência somos criativos. O contrário também é verdadeiro, quando desenvolvemos a criatividade expandimos a consciência atingindo o eu mesmo, o nosso espírito, o Mestre.

Quando não desenvolvemos o pensamento e a consciência ficamos impedidos de criar. Se não somos criativos não temos capacidade de agir/construir por nós mesmos, necessitamos comprar idéias e coisas prontas.

Passamos a comprar o que nos oferecem e vendem prontos, disponíveis no mercado, sem questionamentos profundos, sem consciência.


O processo de desenvolver a capacidade criativa amplia a consciência desenvolvendo o pensar. 
Podemos assim discernir o que melhor nos convêm, o melhor para o nosso eu mesmo.
 Pitá ¥uerá