Nosso Conhecimento foi fragmentado em muitas partes e como conseqüência perdemos o saber inteiro.
A Ciência e a Sabedoria Antiga formavam juntas o Grande Conhecimento, num tempo muito antigo, e eram um só, o Conhecimento.
O Grande Conhecimento era todo o saber, todas as ciências juntas, falava do saber de tudo, do Conhecimento Humano na Terra e no Cosmo. Foi subdividido em muitas: Física, Antropologia, Matemática, Geologia, Astrologia, Astronomia, Medicina. E de tal forma que a Matemática não conversa com a Literatura, a Astrologia não conversa com a Medicina e a Medicina não sabe o que dizer a Matemática.
Neste outro tempo todas se complementavam, uma era parte da outra, podia-se chegar a qualquer delas pelo caminho da outra, pois eram integradas. Hoje a Matemática está apartada da Física, a Literatura distante da Astrologia. Mas poderiam estar sendo aplicadas na escola em uníssono, em complementação. O saber não é dissociado em suas partes, podemos incluir a Matemática em aulas de Redação, podemos estudar Geografia nas aulas de Historia e ainda colocar a Psicologia junto.
O Grande Conhecimento era todo o saber, todas as ciências juntas, falava do saber de tudo, do Conhecimento Humano na Terra e no Cosmo. Foi subdividido em muitas: Física, Antropologia, Matemática, Geologia, Astrologia, Astronomia, Medicina. E de tal forma que a Matemática não conversa com a Literatura, a Astrologia não conversa com a Medicina e a Medicina não sabe o que dizer a Matemática.
Neste outro tempo todas se complementavam, uma era parte da outra, podia-se chegar a qualquer delas pelo caminho da outra, pois eram integradas. Hoje a Matemática está apartada da Física, a Literatura distante da Astrologia. Mas poderiam estar sendo aplicadas na escola em uníssono, em complementação. O saber não é dissociado em suas partes, podemos incluir a Matemática em aulas de Redação, podemos estudar Geografia nas aulas de Historia e ainda colocar a Psicologia junto.
Nós mesmos também fomos divididos: mentais, sensíveis, emocionais, racionais, intuitivos. E cada característica dessa é separada da outra. As áreas passaram a ser Humanas e Exatas. Humano não pode ser exato, exato não é humano. As pessoas racionais vão estudar Ciências Exatas, as mentais vão para Química, as emocionais estudam Psicologia. Os sensíveis não se relacionam com a Matemática, os emocionais não se dão com a Física. E dependendo dos valores, econômicos ou políticos, ou ainda de personalidade, não podem se aplicar a ciência alguma.
Fomos despedaçados, nós mesmos e nosso conhecimento. Deixamos de ser inteiros, de ser íntegros, conosco mesmo, com os que nos rodeiam e com o Conhecimento. Somos em nossa origem seres vivos indivisíveis, inteiros, íntegros: na personalidade, no conhecimento, nos sentimentos, sabedoria e no corpo físico. O ser indivisível, que está inteiro e integro, é o eu mesmo, a essência verdadeira e real do ser humano terreno. Este eu mesmo é como uma fonte e jorra incessantemente informação e criação pois é parte da Fonte Maior. É uma nascente de energia criativa inesgotável, de informação e comunicação.
O nosso eu mesmo, nossa fonte pessoal divina, é nosso Mestre, o sábio, um ser íntegro, inteiro.
O nosso eu mesmo, nossa fonte pessoal divina, é nosso Mestre, o sábio, um ser íntegro, inteiro.
Se nos fragmentamos e perdemos contato com a nascente em nós, nos privamos de nossa fonte criativa e do Mestre, o eu mesmo, que conhece o Amor, a Paz e a Coragem. Esse eu mesmo Mestre, é o aspecto do ser divino que somos, imagem e semelhança de uma Grande Consciência Divina Criadora, e nós mesmos também criadores.
Essa fonte íntegra, o eu mesmo, o Mestre, nós a chamamos de espírito ou consciência cósmica.
O Amor é a experiência/consciência de ser ligado à Grande Consciência Criadora em todos os universos, e podemos estar conectados a eles através do nosso Mestre.
O Amor é a experiência/consciência de ser ligado à Grande Consciência Criadora em todos os universos, e podemos estar conectados a eles através do nosso Mestre.
Eveli - Pitá Yuerá
"Ao termos-nos afastados da nascente passamos a nos procurar, e nos encontramos em nossa própria auto-imagem.
Quanto mais nos fixamos em nossa auto-imagem, fomos desenvolvendo a vaidade e a auto-piedade, e isso se tornou a fonte das misérias do homem moderno. Passamos a gastar cada vez mais tempo estimulando nossa imagem. Para isso aumentamos nossos tesouros e os comparamos com os tesouros dos nossos vizinhos e amigos. Já faz bastante tempo que renunciamos a nos mesmos, o eu mesmo
Hoje estamos anestesiados e embevecidos dentro de um brilhante caleidoscópio de espelhos que nossa sociedade consumista nos oferece, nos mesmos já estilhaçados em pedacinhos coloridos, esquecendo-nos de examinar nossos anseios mais profundos, esquecendo-nos da importância e objetivo da Vida.
Ao perder totalmente o contato com a nascente, e tendo por conseqüência perdido a integridade, torna-se necessário leis e regras para a comunidade. Leis e regras que não conseguem trazer a felicidade nem a satisfação, nem a sensação de estar pleno e inteiro, saciado. Leis e regras que não nos auxiliam em nada e ainda nos colocam a serviço num turbilhão de obrigações que tomam nossos pensamentos e fazem adormecer nossa consciência.
Com nossa consciência adormecida e desconectados da sabedoria e do Mestre, somos lançados nos sentimentos de medo e insegurança e por fim na degradação e nas misérias do ser humano".
Dom Juan- Carlos Castaneda- Releitura de Pita Yuerá